sexta-feira, 5 de outubro de 2012


Nosso quarto encontro: 25 setembro de 2012



  • Os nossos encontros tem como pauta  a apresentação/seminário de artigos/textos selecionados pelo Prof. Luiz Fernando Gomes.
  • As nossas aulas são muito enriquecedoras, vários assuntos são questionados e refletidos, além das trocas de experiências profissionais e de vida.
  • Como já citei em outras postagens, já discutimos sobre as cartas (letramento). Um dos comentários de hoje foi sobre o filme Central do Brasil, onde as pessoas escreviam cartas. Saliento algo que já mencionei e que muitos acabam esquecendo, é que nos presídios ainda as pessoas escrevem muitas cartas; é uma prática nesse local.
  • Sinopse do filme Central do Brasil:
    Dora (Fernanda Montenegro) é uma mulher que trabalha na estação Central do Brasil escrevendo cartas para pessoas analfabetas; uma de suas clientes, Ana (Sonia Lira) aparece com o filho Josué (Vinícius de Oliveira) pedindo que escrevesse uma carta para o seu marido dizendo que Josué quer visitá-lo um dia. Saindo da estação, Ana morre atropelada por um ônibus e Josué, de apenas 9 anos e sem ter para onde ir, se vê forçado a morar na estação. Com pena do garoto, Dora decide ajudá-lo e levá-lo até seu pai que mora no sertão nordestino. No meio desta viagem pelo Brasil eles encontram obstáculos e descobertas enquanto o filme revela como é a vida de pessoas que migram pelo país na tentativa de conseguir melhor qualidade de vida ou poder reaver seus parentes deixados para trás.
  • Artigo apresentado e discutido nesta aula: ¨Expandindo o conceito de letramento¨. Apresentação das alunas: Sônia, Ana Rosa e Clenilda.
  • DALEY, Elizabeth. Expandindo o conceito de letramento. In: Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, (49)2:481:491, Jul. Dez.2010. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-18132010000200010&script=sci_arttext

  • Na apresentação do artigo em discussão foram utilizados slides, vídeos e até a amostra de um quadro feito por uma das alunas (Clenilda). A tela do quadro foi feita com papel cruzado (folhas de jornal).
  • Um dos vídeos apresentados e que merece destaque na apresentação é um desfile de moda onde as roupas são feitas de papel. No final do vídeo observa-se que as pessoas que estão assistindo ao desfile ficam em choque e admiradas ao verem as roupas serem rasgadas e destruídas.
  • Comentários sobre a arte – leitura de mundo.
  • Elizabeth Daley no seu artigo ¨Expandindo o conceito de letramento¨ comenta quatro argumentos:
          • 1. A linguagem multimidiática da tela se transformou no vernáculo corrente.
          • 2. A linguagem multimidiática da tela é capaz de construir significados complexos, independentemente do texto.
          • 3. A linguagem multimidiática da tela permite modos de pensamento, formas de comunicar e produzir pesquisa, e métodos de publicação de ensino que são essencialmente diferentes daqueles relacionados ao texto.
          • 4. Por último, seguindo os três argumentos anteriores, serão realmente letrados no século 21 aqueles que aprenderem a ler e escrever a linguagem multimidiática da tela.
  • Na internet usa-se o termo navegar, postar, em vez de escrever.

  • A grande pergunta: Como se aprende a montar os vídeos? Compete à escola ensinar ¨mexer¨ nas multimídias? (Prof. Luiz Fernando Gomes).
  • ¨O papel da escola é ensinar os novos letramentos. A linguagem multimidiática é papel da escola sim¨. (Prof. Luiz Fernando).
  • Cada linguagem tem suas limitações.

  • O professor geralmente é da linguagem escrita.

  • O papel do educador é trabalhar com linguagem.
  • O Prof. Luiz Fernando explicou a diferença entre cotexto e contexto. ¨No hipertexto temos que manter o cotexto quando mudamos de contexto¨ (Prof. Luiz Fernando).

  • É através dos cotextos que se estabelecem as relações entre os elementos do texto e atribuímos propriedades a esses elementos.
  • No hipertexto a função retórica está no link. É importante entender como esses textos estão interligados ao clicar os links.

  • ¨A imagem pode contrariar, exemplificar, reforçar uma ideia¨ (Prof. Luiz Fernando).

  • O pesquisador sai do senso comum.

  • ¨Como será que as pessoas estão lendo as imagens? Como estão dando sentido para essas imagens?¨ (Prof. Luiz Fernando).

  • ¨Compartilhamos os nosso mundos, os nossos contextos e não compartilhamos a tela¨ (Prof. Luiz Fernando).

  • Como vamos ensinar se não conhecermos as nossas próprias lacunas?

  • ¨A imagem não foi feita para ser guardada, mas sim para transmitir o pensamento intelectual¨ (Prof. Luiz Fernando).

  • Como fazemos para as pessoas refletirem a partir da imagem?

  • Discussão: elaboração de um slide para apresentação em sala de aula.

  • O nosso próximo encontro será assistir a defesa de dissertação da Daniela Miranda, orientanda do Prof. Luiz Fernando Gomes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário