Nosso
quarto encontro: 25
setembro de 2012
- Os nossos encontros tem como pauta a apresentação/seminário de artigos/textos selecionados pelo Prof. Luiz Fernando Gomes.
- As nossas aulas são muito enriquecedoras, vários assuntos são questionados e refletidos, além das trocas de experiências profissionais e de vida.
- Como já citei em outras postagens, já discutimos sobre as cartas (letramento). Um dos comentários de hoje foi sobre o filme Central do Brasil, onde as pessoas escreviam cartas. Saliento algo que já mencionei e que muitos acabam esquecendo, é que nos presídios ainda as pessoas escrevem muitas cartas; é uma prática nesse local.
- Sinopse do filme Central do Brasil:Dora (Fernanda Montenegro) é uma mulher que trabalha na estação Central do Brasil escrevendo cartas para pessoas analfabetas; uma de suas clientes, Ana (Sonia Lira) aparece com o filho Josué (Vinícius de Oliveira) pedindo que escrevesse uma carta para o seu marido dizendo que Josué quer visitá-lo um dia. Saindo da estação, Ana morre atropelada por um ônibus e Josué, de apenas 9 anos e sem ter para onde ir, se vê forçado a morar na estação. Com pena do garoto, Dora decide ajudá-lo e levá-lo até seu pai que mora no sertão nordestino. No meio desta viagem pelo Brasil eles encontram obstáculos e descobertas enquanto o filme revela como é a vida de pessoas que migram pelo país na tentativa de conseguir melhor qualidade de vida ou poder reaver seus parentes deixados para trás.Disponível em: (http://pt.wikipedia.org/wiki/Central_do_Brasil_(filme)
- Artigo apresentado e discutido nesta aula: ¨Expandindo o conceito de letramento¨. Apresentação das alunas: Sônia, Ana Rosa e Clenilda.
- DALEY, Elizabeth. Expandindo o conceito de letramento. In: Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, (49)2:481:491, Jul. Dez.2010. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-18132010000200010&script=sci_arttext
- Na apresentação do artigo em discussão foram utilizados slides, vídeos e até a amostra de um quadro feito por uma das alunas (Clenilda). A tela do quadro foi feita com papel cruzado (folhas de jornal).
- Um dos vídeos apresentados e que merece destaque na apresentação é um desfile de moda onde as roupas são feitas de papel. No final do vídeo observa-se que as pessoas que estão assistindo ao desfile ficam em choque e admiradas ao verem as roupas serem rasgadas e destruídas.
- Comentários sobre a arte – leitura de mundo.
- Elizabeth Daley no seu artigo ¨Expandindo o conceito de letramento¨ comenta quatro argumentos:
- 1. A linguagem multimidiática da tela se transformou no vernáculo corrente.
- 2. A linguagem multimidiática da tela é capaz de construir significados complexos, independentemente do texto.
- 3. A linguagem multimidiática da tela permite modos de pensamento, formas de comunicar e produzir pesquisa, e métodos de publicação de ensino que são essencialmente diferentes daqueles relacionados ao texto.
- 4. Por último, seguindo os três argumentos anteriores, serão realmente letrados no século 21 aqueles que aprenderem a ler e escrever a linguagem multimidiática da tela.
- Na internet usa-se o termo navegar, postar, em vez de escrever.
- A grande pergunta: Como se aprende a montar os vídeos? Compete à escola ensinar ¨mexer¨ nas multimídias? (Prof. Luiz Fernando Gomes).
- ¨O papel da escola é ensinar os novos letramentos. A linguagem multimidiática é papel da escola sim¨. (Prof. Luiz Fernando).
- Cada linguagem tem suas limitações.
- O professor geralmente é da linguagem escrita.
- O papel do educador é trabalhar com linguagem.
- O Prof. Luiz Fernando explicou a diferença entre cotexto e contexto. ¨No hipertexto temos que manter o cotexto quando mudamos de contexto¨ (Prof. Luiz Fernando).
- É através dos cotextos que se estabelecem as relações entre os elementos do texto e atribuímos propriedades a esses elementos.
- No hipertexto a função retórica está no link. É importante entender como esses textos estão interligados ao clicar os links.
- ¨A imagem pode contrariar, exemplificar, reforçar uma ideia¨ (Prof. Luiz Fernando).
- O pesquisador sai do senso comum.
- ¨Como será que as pessoas estão lendo as imagens? Como estão dando sentido para essas imagens?¨ (Prof. Luiz Fernando).
- ¨Compartilhamos os nosso mundos, os nossos contextos e não compartilhamos a tela¨ (Prof. Luiz Fernando).
- Como vamos ensinar se não conhecermos as nossas próprias lacunas?
- ¨A imagem não foi feita para ser guardada, mas sim para transmitir o pensamento intelectual¨ (Prof. Luiz Fernando).
- Como fazemos para as pessoas refletirem a partir da imagem?
- Discussão: elaboração de um slide para apresentação em sala de aula.
- O nosso próximo encontro será assistir a defesa de dissertação da Daniela Miranda, orientanda do Prof. Luiz Fernando Gomes.
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