Nosso
segundo encontro: 28
agosto 2012
- A proposta da aula de hoje é a discussão do artigo: Olhar do Educador e Novas Tecnologias¨, de Pedro Demo.
- DEMO, Pedro. Olhar do Educador e Novas Tecnologias. In: B. Técnico do Senac: a R. Educ. Prof., Rio de Janeiro, v.37, nº2, mai./ago.2011, Disponível em: HTTP://www.senac.br/conhecimento/periodicos.html
- Antes da discussão do artigo houve muitos outros comentários sobre a disciplina e do cronograma que o Prof. Luiz Fernando nos enviou por e-mail.
- Todos nós, alunos, temos como uma das tarefas desta disciplina a elaboração de um blog para o registro das nossas anotações/memórias de aula e nossas reflexões. O Prof. Luiz Fernando comentou sobre os blogs dos alunos e ofereceu ajuda.
- Outra atividade desta disciplina será a apresentação/seminário das leituras dos textos propostos pelo professor. A apresentação será em dupla.
- O Prof. Luiz Fernando nos orientou como devemos fazer uma leitura holística ao ler um texto/artigo.
- Ao fazermos a leitura holística temos primeiramente a opinião do autor e as ideias gerais.
- Leitura holística:Abordagem:
- Top down (de cima para baixo)
- Bottom up (de baixo para cima)
Top
down: partimos da construção e em seguida para a compreensão.
Construção:
- Tema
- Argumentos:
- autor
- citações
- Partes do texto
Compreensão:
uso do conhecimento prévio do assunto
uso do conhecimento – mundo
repertório (qual o conhecimento que temos)
Título
(revelação do tema):
1.
introdução
2.
conclusão
O
título é uma revelação do tema – aparece na introdução e na
conclusão.
Bottom-up
envolve:
- gramática
- vocabulário
- citações
- problemas localizados e pontuais
- detalhes argumentativos
- A forma de leitura deve ser primeiramente global.
- Depois que ¨buscamos¨ os detalhes argumentativos podemos ter a compreensão.
- A leitura deve ser uma troca entre o leitor e o autor.
- A área de pesquisa do Prof. Luiz Fernando é a linguagem e a tecnologia.
- Letramento- Usos sociais da escrita (leitura)- Temos vários contextos: a cultura (ampla), depois a situação naquele contexto; e por isso, a linguagem é diferente.
- Dentro da situação temos:
- a) campo (é o assunto)
- b) participantes (é com quem conversamos)
- c) modo (o modo pode ser oral, escrito ou multimodal)
- Os letramentos podem ser práticas situadas ou letramento mediatizado (várias mídias).
- A escrita é uma tecnologia; se nenhuma tecnologia é neutra ela tem uma ideologia (carga de crenças e valores).
- O uso da escrita não é neutro, é individual e coletivo.
- ¨Nós somos seres políticos¨ (Prof. Luiz Fernando Gomes).
- Letramento crítico – é olhar para o fenômeno complexo e saber para que serve.
- ¨O que interessa é o uso social da escrita¨ (Prof. Luiz Fernando Gomes).
- Podemos posicionar as novas tecnologias à serviço do aprender dos estudantes. Podemos fazer o currículo programático da disciplina voltado para as necessidades objetivas do aprendiz. (ex.: O aluno quer passar no vestibular).
- Nós não temos só necessidades objetivas, temos as necessidades subjetivas que envolvem o nosso perfil (ex.: motivação, o nosso histórico de sucesso ou insucesso, etc). As necessidades subjetivas são dinâmicas.
- O que é desejo? O que é querer? O que é precisar? Qual o papel das tecnologias?
- É sempre preferível educar a censurar.
- A importância da autocrítica – Pedro Demo.
- ¨A ideia do sim e do não. O caminho do meio é morno, temos que tentar os extremos e aceitar as consequências¨ (Prof. Luiz Fernando Gomes).
- ¨Nas escolas e no mundo há lugar para todos. Cada um tem a sua história¨ (Prof. Luiz Fernando Gomes).
- A tecnologia nos aponta para novos momentos de aceitação.
- A questão da familiarização com a tecnologia é muito importante.
- A reflexão deve ser de preferência com ação. A ação é propor coisas novas.
- Discussão sobre a geração Google.
- Precisamos humanizar mais as crianças, a tecnologia muitas vezes isola as crianças. Todos nós sabemos de vários exemplos dessa situação.
- ¨Somos frutos da nossa época¨ (Prof. Luiz Fernando Gomes).
- ¨Não podemos criticar o professor sem criticar o entorno¨ (Prof. Luiz Fernando Gomes).
- O que é fazer uma leitura crítica?
- A leitura crítica passa por alguns processos por parte do leitor:
- O autor tem que ter motivações; e onde observamos essas motivações?
- O leitor para ser crítico precisa conhecer quais as motivações que estão acontecendo;
- Opinar não é criticar;
- O juízo de valor, de gostar ou não gostar, não pode estar ligado ao senso comum;
- A desconstrução é interessante, pois passa pelo que foi dito e pelo que não foi dito;
- O dito é muito eloquente, é fundamental;
- Além da desconstrução é necessário saber as construções do autor (local, época e ideologia);
- A visão de mundo;
- As condições de recepção – Como nós leitores estamos tendo as condições para a leitura? Qual a minha época? Tenho tempo para ler?
- A inter-relação entre os conhecimentos são importantes para a leitura crítica.
- Temos que ter ousadia, buscar o novo.
- ¨É necessário ousar para buscar novas práticas¨ (Prof. Luiz Fernando Gomes)
Ousar
A ousadia nos coloca
frente a frente com os desafios.
Ousar é enfrentar, é
romper barreiras padronizadas.
Ousar é desafiar,
acreditar no novo e nas nossas convicções.
Ousar não é agredir,
ousar é crença.
Podemos ousar com
sutileza, com maestria, e salientar a singeleza do momento.
Ousar com emoção
desperta o olhar adormecido para o nosso interior e o nosso próximo.
Ousar com emoção causa
encantamento, paixão e até deslumbramento.
Ousadia e coragem são
elos entrelaçados.
Temos que ousar para
sensibilizar.
Quem ousa sai do casulo
da inércia, da acomodação.
Quem ousa sai da mesmice
e salienta o inusitado.
O medo não é amigo da
ousadia.
Ousadia e amor quando em
sintonia nos encanta com sua melodia, e nos desperta para a
esperança de um novo florescer. E porque não de um novo amanhã?
Vamos ousar?
Margly
Octavia
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