quinta-feira, 18 de outubro de 2012


Nosso sétimo encontro: 16 outubro de 2012


  • O Prof. Luiz Fernando iniciou a aula comentando sobre as entrevistas que deu para o jornal Cruzeiro do Sul. A notícia publicada na edição de 10/10/2012 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 12 do caderno A, tem como assunto a Educação 3.0: a tecnologia que está a serviço do ensino, e a notícia publicada na edição de 13/10/2012 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 1 do caderno C, tem como destaque o lançamento do seu livro ¨Palavrando – Poemas Inconformados¨ com o título ¨Inconformismos poéticos dão adeus às gavetas¨.
  • Ao fazer referência à Educação 3.0 o Prof. Luiz Fernando destaca que ¨Em cada contexto de uso da linguagem há uma necessidade¨.
  • Antes da apresentação e discussão do artigo da aula de hoje, o Prof. Luiz Fernando elogiou e comentou sobre os trabalhos de Luiz Paulo da Moita Lopes, citando-o como um dos principais linguísticas.
  • Artigo apresentado e discutido nesta aula: ¨Os novos letramentos digitais como lugares de construção de ativismo político sobre sexualidade e gênero¨. Apresentação das alunas: Marcelia e Lygia. Utilizaram slides estáticos para a apresentação.
  • MOITA LOPES, L. P. Os novos letramentos digitais como lugares de construção de ativismo político sobre sexualidade e gênero. In: Trab. Linguis. Apl. Vol.49 nº2. Campinas July/Dec.2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-18132010000200006&script=sci_arttext
  • 1º Slide: definição da Web..
  • Discussão na visão de Moita sobre os novos letramentos digitais na perspectiva sociocultural.
  • Destaco um parágrafo do texto de Moita que gerou vários comentários e reflexões.
    Os ganhos epistêmicos de tal enfoque estão relacionados, portanto, à possibilidade de compreender os novos letramentos digitais como práticas sociais nas quais atores operam ou agem em um ethos colaborativo e participativo na construção de significados (Moita Lopes, no prelo), reconhecendo socialmente tais operações/ações como um modo de fazer coisas no mundo (Lankshear & Knobel, 2007:4). Essa é uma distinção crucial, posto que possibilita teoricamente a compreensão de novos letramentos digitais como lugares de ativismo político ou de transgredir significados cristalizados, aumentando infinitamente os modos e lugares de ação sociopolítica na vida social. Implícito está aqui a ideia de que a Internet amplia as possibilidades de relacionamentos sociais para além dos horizontes tradicionais (do mundo da família, da escola, dos amigos etc.), nos colocando de forma dramática frente a frente com a alteridade e com a politização da vida social. (MOITA, 2010, p.398, grifo nosso).
  • Características da Web 1.0 e a Web 2.0 como dois tipos diferentes de mindset ou modos de pensar e conhecer. Foi feito um paralelo: Web 1.0 x Web 2.0.
  • O que diferencia a Web 1.0 e a Web 2.0 é a capacidade de produção e divulgação na internet. Destaca-se a interatividade na Web 2.0. ¨Na Web 1.0 éramos apenas telespectadores¨.
  • Na Web 2.0 temos a possibilidade do anonimato. Mas até que ponto somos realmente anônimos na rede?
  • ¨Na Web 2.0 há um convite à politização da vida social¨ - Marcelia
  • Slide: Conceito de sub-política e a contribuição da ¨multidão¨.
  • Slide: Sub-política – ¨É o resultado desta interatividade produzindo novos questionamentos, gerando dúvidas e consequentemente versões diferenciadas das oficiais¨.
  • Ativismo político na Web 2.0:
    A necessidade de estudar os novos letramentos digitais de tal perspectiva pode ser explicada, primeiramente, pelo fato de serem caracterizados como típicos do mindset 2.0, no qual o participante se transforma em um ¨prosumidor¨, ou seja, envolve-se na construção do discurso com outros. E em segundo lugar, por que nas redes sociais da Web 2.0, os participantes têm colaborado na construção de sub-políticas, por meio das quais os indivíduos têm anunciado os temas que têm feito ultrapassar dogmas e narrativas cristalizados. Esses temas nas telas dos computadores adentram as nossas casas e são bem diferentes da política oficial. Tal visão é importante, já que ¨os temas do futuro, que agora estão na boca de todos, não se originaram na boca dos governantes ou nas brigas do parlamento¨ (Beck, 1995:31). Inicialmente, apareceram nos movimentos sociais e agora se multiplicam nas redes sociais, que pode, ser compreendidos como um espaço para escapar da política oficial ou da política do senso comum. ( MOITA, 2010, p.400-401, grifo nosso).

  • Análise da sexualidade e gênero – análise de um blog e uma página no orkut
  • No texto (p.402) Linell sugere quatro categorias ou dimensões diferentes para estudar o domínio e as assimetrias no diálogo:
      • 1. Quantidade de fala;
      • 2. Domínio Semântico;
      • 3. Domínio Interacional;
      • 4. Domínio Estratégico.
  • Discussão: Direitos Fundamentais LGBT.
  • A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – ABGLT, foi criada em 31 de janeiro de 1995, com 31 grupos fundadores. Hoje a ABGLT é uma rede nacional de 237 organizações afiliadas. É a maior rede LGBT na América Latina. A missão da ABGLT é Promover ações que garantam a cidadania e os direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, contribuindo para a construção de uma sociedade democrática, na qual nenhuma pessoa seja submetida a quaisquer formas de discriminação, coerção e violência, em razão de suas orientações sexuais e identidades de gênero. Disponível em <http://www.abglt.org.br/port/index.php>
  • Discussão: Feminismo e Feministas.
  • ¨O movimento LGBTs é mais aceito que os movimentos ativismo político sobre sexualidade e gênero¨ (Marcelia).
  • Discussão: Marcha das vadias – movimento feminino.
  • A Marcha das Vadias ou Marcha das Galdérias (em inglês: SlutWalk) é um movimento que surgiu a partir de um protesto realizado no dia 3 de abril de 2011 em Toronto, no Canadà, e desde então se internacionalizou, sendo realizado em diversas partes do mundo. A Marcha das Vadias protesta contra a crença de que as mulheres que são vítimas de estupro pediram isso devido as suas vestimentas. As mulheres durante a marcha usam não só roupas cotidianas, mas também roupas consideradas provocantes, como blusinhas transparentes, lingerie, saias, salto alto ou apenas o sutiã. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Marcha_das_Vadias
  • A primeira Marcha das Vadias no Brasil ocorreu em São Paulo, em 4 de junho de 2011, organizada pela publicitária curitibana Madô Lopez. Após o anúncio do evento com a criação de uma página no Facebook, mais de 6 mil pessoas confirmaram presença. No entanto, diferentemente das versões em outros países, somente cerca de 300 pessoas compareceram, de acordo com a contagem da Polícia Militar. Neste mesmo ano, iniciou-se a manifestação em Recife, Belo Horizonte e Brasília, e em 2012, no dia 29 de junho, ocorreu a 1ª Marcha das Vadias na cidade de Teresina. No dia 28 de julho de 2012, aconteceu a primeira marcha em São José do Rio Preto, SP. De acordo com a antropólga Julia Zamboni, o movimento é feito por feministas que buscam a igualdade de gênero. "Ser chamada de vadia é uma condição machista. Os homens dizem que a gente é vadia quando dizemos sim para eles e também quando dizemos não", afirmou. "A gente é vadia porque a gente é livre", destacou. No Brasil, a marcha também chama atenção para o número de estupros ocorridos no país. Por ano, cerca de 15 mil mulheres são estupradas. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Marcha_das_Vadias
  • ¨Quando o autor, Moita, fala de multidão ele está se referindo às diversidades, e não a uma massa amorfa¨ (Marcelia)
  • Comentário e reflexões pelo Prof. Luiz Fernando após a apresentação das alunas Marcelia e Lygia. O professor fez uma complementação em relação ao tema abordado.

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